photo EfeitoEspecial_com-16953164124-07223421_zpshxzho011.jpg
Pensamentos Reflexões

10 de outubro de 2015

Confia Sempre


Não percas a tua fé entre as sombras do mundo.
Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.
Crê e trabalhe.
Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na Terra, mas o que vem do céu permenecerá.
De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em sí mesmos, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva pois, o teu olhar e caminha.
Luta e serve. Aprende e adianta-te.
Brilha a alvorada além da noite.
Hoje, é possível que a tempestade te maltrate o coração e atormente o ideal, prendendo-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte...
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.


Autor
Meimei


18 de agosto de 2015

Nosso Dever

Por mais humilde, quando confrontando com as atividades que nos pareçam superiores, amemos o dever que a vida nos reservou.
No Plano do Universo, todo encargo é digno de apreço.
O firmamento agasalha o mundo sob imensa abóbada de estrelas; no entanto, não desempenha as atribuições do telhado doméstico.
O Sol é um espetáculo permanente de luz, mas não realiza o serviço da lâmpada.
O grande rio é um gigante de água movente; contudo, não executa em casa a função da bica.
O celeiro guarda os ingredientes do pão, mas não consegue amassá-lo.
O transatlântico transporta o salva-vidas, sem tomar-lhe a prerrogativa.
Cultivemos o nosso dever por mandato da Providência Divina.
O esforço anônimo do verme, na fecundação da terra, jaz revestido de extrema significação para ela e para ele.
Assim também, a nossa tarefa particular pode não aparecer aos olhos dos outros, no desdobramento da vida, entretanto, ela é sumamente importante para a vida e para nós.

Autor
Albino Teixeira


17 de agosto de 2015

Auto-Estima


Como a criança não sabe o que é felicidade, facilmente identifica-a no divertimento, aquilo que a agrada e a distrai, os jogos que lhe povoam a imaginação.
É na infância que se fixam em profundidade os acontecimentos, aliás, desde antes, na vida intra- uterina, quando o ser faz-se participante do futuro grupo familiar no qual renascerá. As impressões de aceitação como de rejeição se lhe esculpirão em profundidade, abençoando-o com amor e a segurança ou dilacerando-lhe o sistema emocional, que passará a sofrer os efeitos inconsciente da animosidade de que foi objeto.
Da mesma forma, os acontecimentos à sua volta, direcionados ou não à sua pessoa, exercerão preponderante influência na formação da sua personalidade, tornando-a jovial, extrovertida ou conflitada, depressiva, insegura, em razão do ambiente que lhe plasmou o comportamento.
Essas marcas acompanhá-la-ão até a idade adulta, definindo-lhe a maneira de viver. Tornam-se feridas, quando de natureza perturbadora, que mesmo ao serem cicatrizadas, deixam sinais que somente uma terapia muito cuidadosa consegue anular.
Certamente, essa ocorrência tem lugar com aqueles que se vêm impelidos ao renascimento para reparar pesados compromissos infelizes, retornando ao seio das suas anteriores vítimas que agora os rechaçam, o que é injustificável.
A benção de um filho constitui significativa conquista do ser humano, que se deve utilizar do ensejo para crescer e desenvolver os sentimentos superiores da abnegação e do amor.
Na raiz de muitos conflitos e desequilíbrios juvenis, adultos, e até mesmo ressumando na velhice, as distonias tiveram origem - efeito de causa transata - no período da gestação, posteriormente na infância, quando a figura da mãe dominadora e castradora, assim como do pai negligente, indiferente ou violento, frustrou os anseios de liberdade e de felicidade do ser.
Todos nascem para ser livres e felizes. No entanto, pessoas emocionalmente enfermas, ante o próprio fracasso, transferem para os filhos aquilo que gostariam de conseguir, suas culpas e incapacidades, quando não descarregam todo o insucesso ou insegurança naqueles que vivem sob sua dependência.
Esse infeliz recurso fere o cerne da criança, que se faz pusilâmine, a fim de sobreviver ou leva-a a refugiar-se no ensimesmamento, na melancolia,, sentindo-se vazia de afeto e objetivo de vida. Com o tempo, essas feridas purulam, impelindo a atitudes exóticas, a comportamentos instáveis, às fugas para o fumo, a droga, o álcool ou as diversões violentas, mediante as quais extravasam o ressentimento acumulado, ou mergulham no anestésico perigoso da depressão com altos reflexos na conduta sexual, incompleta, insatisfeita, alienadora...
A sociedade terá que atender à infância através de mecanismos próprios, preenchendo os espaços deixados pela ausência do amor na família, na educação escolar, na convivência do grupo, nas oportunidades de desenvolvimento e de auto-afirmação de cada qual.
Para tal mister, torna-se necessário o equilíbrio do adulto, educador formal, que pode funcionar como psicoterapeuta, orientando-o para a compreensão dos valores existenciais e das finalidades da vida.
A compreensão dos direitos alheios e dos próprios deveres, o contributo da fraternidade, a segurança afetiva, a harmonia interior, a compaixão, a lealdade se instalaram no ser, cicatrizando as feridas, à medida que o meio ambiente se transforme para melhor e o afeto dos outros, sincero quão desinteressado, substitua a indiferença habitual.
Qualquer ferida emocional cicatrizada pode reabrir-se de um para outro momento, porquanto não erradicada a causa desencadeadora, os tecidos psicológicos estarão muito frágeis, rompendo-se com facilidade, pela falta de resistência aos impactos enfrentados.
A questão da felicidade, por isso mesmo, é muito relativa. Se a felicidade são os divertimentos, ou é o prazer, ei-la de fácil aquisição. No entanto, se está radicada na plenitude, muito complexa é a engrenagem que a aciona.
De certo modo, ela somente se expressa em totalidade, quando o artista conclui a obra a que se entrega, o santo ao ministério de amor a que se devota, o cientista realiza a pesquisa exitosa, o pensador atinge com a sua mensagem o mundo que o aguarda, o cidadão comum se sente em paz consigo mesmo... O dar-se, a que se refere o Evangelho, certamente é a melhor metodologia para alcançar-se essa ventura que harmoniza e plenifica.
Toda vez, portanto, que alguém sinta incompletude, insegurança, seja visitado pelos sentimentos inquietadores da insegurança, do medo, da raiva e da inveja injustificáveis, exceção feita aos estados patológicos profundos, as feridas da infância estão ainda abertas ou reabrindo-se, e necessitando com urgência de cicatrização.


Autor
Joanna de Ângelis


8 de agosto de 2015

Assistência Fraternal

Deus te compense, alma boa,
A ti, que estendes a mão,
Repartindo alegremente
Carinho, agasalho e pão.

Deus te envolva em alegria
Todo esforço de esquecer
A ofensa que se te faça,
Buscando a paz por prazer.

Deus te exalte o gesto amigo
Quando levantas alguém
Da tristeza do infortúnio
Para as estradas do bem.

Deus te engrandeça o trabalho
Com que te esqueces e vais
Auxiliar e servir
Àqueles que sofrem mais.

Por toda a bênção que espalhes
Que o mundo nem sempre diz
Que a Vida te recompense
E Deus te faça feliz.


Autor
Maria Dolores


5 de agosto de 2015

A Única Dádiva


Consta-se que Simão Pedro estava cansado, depois de vinte dias junto do povo.
Banhara ferimentos, alimentara mulheres e crianças esquálidas, e, em vez de receber a aprovação do povo, recolhia insultos velados, aqui e ali...
Após três semanas consecutivas de luta, fatigara-se e preferira isolar-se entre alcaparreiras amigas.
Por isso mesmo, no crepúsculo anilado, estava, ele só, diante das águas, a refletir...
Aproxima-se alguém, contudo...
Por mais busque esconder-se, sente-se procurado.
E o próprio Cristo.
- Que fazeis, Pedro? – diz-lhe o Senhor.
- Penso, Mestre.
E o diálogo prolongou-se.
- Estás triste?
- Muito triste.
- Por que?
- Chamam-me ladrão.
- Mas se a consciência te não acusa, que tem isso?
- Sinto-me desditoso: Em nome do amor que me ensinas, alivio os enfermos e ajudo aos necessitados. Entretanto, injuriam-me. Dizem por aí que furto, que exploro a confiança do povo... Ainda ontem, distribuía os velhos mantos que nos foram cedidos pela casa de Carpo, entre os doentes chegados de Jope. Alegou alguém, inconsideradamente, que surripiei a maior parte. Estou exausto, Mestre. Vinte dias de multidão pesam muito mais que vinte anos de serviço na barca.
- Pedro, que deste aos necessitados nestes últimos vintes dias?
- Moedas, túnicas, mantos, ungüentos, trigo, peixe...
- De onde chegaram as moedas?
- Das mãos de Joana, a mulher de Cusa.
- As "túnicas"?
- Da casa de Zobalan, o curtidor.
- Os mantos?
- Da residência de Carpo, o romano que decidiu amparar-nos.
- Os ungüentos.
- Do lar de Zebebeu, que os fabrica.
- O trigo.
- Da seara de Zaqueu, que se lembra de nós.
- E os peixes?
- Da nossa pesca.
- Então, Pedro?
- Que devo entender, Senhor?
- Que apenas entregamos aquilo que nos foi ofertado para distribuirmos, em favor dos que necessitam. A Divina Bondade conjuga as circunstâncias e confia-nos de um modo ou de outro os elementos que devamos movimentar nas obras do bem... Disseste servir em nome do amor...
- Sim, Mestre...
- Recorda, então, que o amor não relaciona calúnias, nem conta sarcasmos.
O discípulo, entremostrando súbita renovação mental, não respondeu.
Jesus abraçou-o e disse:
- Pedro, todos os bens da vida podem ser transmitidos de sítio a sítio e de mão em mão... Ninguém pode dar, em essência, esse ou aquele patrimônio do mundo, senão o próprio Criador, que nos empresta os recursos por Ele gerados na Criação... E, se algo podemos damos dar de nós, o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amor...
O apóstolo compreendeu e beijou as mãos que o tocavam de leve.
Em seguida, puseram-se ambos a falar alegremente sobre as tarefas esperadas para o dia seguinte.

Autor
Irmão X


4 de agosto de 2015

ENTRADA NO SILENCIO


Em uma verdadeira ENTRADA NO SILENCIO, não deverá haver desvio ou chamamento da atenção externa. A consciência deverá permanecer positiva, ativada. Os corpos do sentimento e do pensamento, bem como o etérico e o físico, deverão ser disciplinados para guiarem sua energia à fonte, a Presença "EU SOU".
 Nunca será permitido, durante este período, deixar-se levar por múltiplos pensamentos, sentimentos, recordações ou por algum cansaço físico, os quais, muitas vezes, se apresentam reduzindo a tensão corporal.
 Geralmente, é mais prazeroso ao discípulo iniciante fazer os apelos, mantrans, afirmações e visualizações, ocupando a energia dos seus corpos com este trabalho, uma vez que é, consideravelmente, mais difícil fazer os exercícios espirituais NO SILENCIO e conservar os corpos inferiores NO MAIS COMPLETO ESTADO DE QUIETUDE, para que as bênçãos possam ser RECEBIDAS.
  Muitas vezes, o discípulo entrega-se a uma agradável sonolência ou brinca com os seus variados pensamentos e sentimentos sem nexo; desta maneira, não poderá participar da benção de uma Contemplação.
.TODO BEM seja suprimento, saúde, fé, força, amor ou purificação VEM DE DEUS, a Fonte de toda Vida. Estas dádivas são distribuídas pelos Seres elevados, através dos Mensageiros Divinos. Mas o discípulo não poderá receber a abundância destes bens e virtudes, enquanto não houver aprendido sua lição e instruído seus corpos inferiores, para ser-lhe permitido, por meio dos apelos, a entrada da misericórdia divina nesses mesmos corpos. Falai a eles: "PAZ, sede silenciosos!" Exercitai esta comunhão espiritual com vosso Deus - "EU SOU", a Presença Divina, até que participeis de Sua Bênção!
 Um dos mais surpreendentes fatores negativos da personalidade humana é a incapacidade que ela tem para pôr-se no estado de calma. Não aquela letargia de sono, porém um estado de alerta e expectante quietude de mente e sentimento, no qual a intuição da individualidade divina pode iluminar a consciência externa.  Esta quietude é o  primeiro requisito para a união com o Cristo - a "Presença Mestra" - como também é chamado. Quanto mais perfeita for a atitude de receptividade que um discípulo possa desenvolver, maior será a quantidade de ação vibratória superior do Cristo Interno pronta a ancorar-se na consciência externa e expressar sua manifestação.


 Maha Chohan


3 de agosto de 2015

Bondade e Amor

A professora disse aos alunos para falarem sobre bondade e amor.
Um garoto levantou-se e disse:

“Bem, se eu estivesse com fome e alguém me desse um pedaço de pão, isso seria bondade. Mas se passasse geléia no pão, isso seria amor”.

A bondade proporciona uma casa, mas o amor proporciona um lar.
A bondade entrega o lanche num pacote bonito, mas o amor coloca um bilhete de incentivo dentro do pacote.
A bondade proporciona um aparelho de TV ou um computador, mas o amor toma conta do controle remoto e insiste para que a criança o “desligue” no momento certo.
A bondade manda a criança para a cama na hora certa, mas o amor a cobre com carinho e lhe dá um beijo e um abraço de boa noite.
A bondade prepara uma refeição, mas o amor escolhe seus pratos prediletos” e os serve à luz de velas.
A bondade escreve uma nota de agradecimento, mas o amor toma o cuidado de colocar uma brincadeira, uma fotografia ou um marcador de livros dentro do envelope.
A bondade mantém uma casa limpa e em ordem, mas o amor acrescenta um buquê de flores viçosas.
A bondade oferece um copo de leite, mas o amor acrescenta, um pouco de chocolate.
A bondade faz o que é decente, básico, delicado e necessário para que a vida flua de modo tranqüilo, suave e agradável.
O amor dá um passo a mais para fazer com que a vida seja verdadeiramente excitante, criativa e sugestiva!
O amor transforma as coisas simples em especiais!

Autor
Desconhecido